sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Estamos vagabundas????

Antes que me xinguem, quero deixar bem claro que esse post não é direcionado a ninguem especifico. Não é indireta pra ninguém e nem dedo na cara dos outros. É apenas um desabafo, um questionamento, uma reflexão. E EU POSSO me dar a esse luxo, pois já estive nos dois lados do balcão desse post.

Hoje um carinha X, que eu estava batendo um papo Y, me disse que cedeu à pressão do rolinho dele e está namorando. Mas que, claro, ele não está fora do mercado.

Minha resposta foi: Aham, senta lá!

Seguinte, se ele quer estar disponível, pq aceitou namorar? Por que ele não usou a porra dos culhões que tem no meio das pernas e foi sincero com a garota? Simples: pq ser sincero e arcar com o custo dessa sinceridade não é pra qualquer um. (Só um adendo: Pontos pro dorme sujo).

Bom, provavelmente terão várias garotas que ficarão com esse carinha X, pq traição virou coisa banal. E eu NÃO concordo. Sim, já trai e já fui traída, e por isso posso falar o que eu quiser nessa porra de blog. Mas eu não aguento mais ver mulheres lindas e interessantes saindo com caras comprometidos e dizendo: é só sexo, a mina dele é chata, ele não é feliz com a mulher e bla bla bla. Mentira, mentira e mentira!

Mulherada, PAREM por favor. Não façam com as outras o que vcs não gostariam que fizessem com vcs. Não sou religiosa, mas guiem-se por Jesus e NÃO cobiçem o homem da próxima. E sabem pq? Não pq é pecado ou qualquer coisa assim. Eu digo que não façam isso pq vcs só estão reforçando a idéia de que as pessoas não precisam ter comprometimento nessa vida.

Não me importo com nomenclaturas do tipo: namorando, noivo, casado, pegador, etc. O que me importa é o comprometimento. E, a partir do momento que se está numa relação, vc se comprometeu com a outra pessoa. Pô, não tenho nada contra sexo casual, amizades coloridas e tal. Mas tenho tudo contra mentiras. E fico indignada quando vejo as mulheres ditas “independentes” de hoje se comportando dessa maneira.

Sei lá, não precisa ter um amor pra toda vida, mas será que podemos ter um amor por vez?

Logo que fiquei solteira, entrei numa piração de que os homens do mundo estavam acabando, eu estava ficando velha e encalhada. Óbvio que fiquei com um cara comprometido...óbvio que foi errado...graças a Deus percebi isso.

Sei que estou radical e que muita gente não vai gostar desse meu “novo” jeito. Mas é isso! Chega de palhaçada! Quer sexo? Contrate um garoto de programa! O cara é comprometido? Saia fora, pois o mundo dá voltas.

PRONTO, FALEI!

domingo, 14 de agosto de 2011

Meu pai não é homem

Sei que pode parecer confuso, mas é incrivel com eu enxergo meu pai como um heroi, um amigo, um ser humano maravilhoso....que até esqueço que ele é homem.

Há um tempo, quando voltei a fazer meu tratamento para sindrome do pânico, discuti feio com o meu psiquiatra (bom, era sempre assim...rs). Eu ainda estava (estou?) muito machucada com o termino de um relacionamento e disse a ele que queria ser mãe independente. Que eu esperaria mais uns anos, compraria um esperma, faria inseminação artificial e seria mãe. Ele disse que era uma decisão minha, mas que seria muito egoísmo da minha parte. O QUEEEE? Eu querendo ser uma boa mãe sozinha nesse mundo e o cara que eu pagava 400 paus a consulta me chamando de egoista?

A explicação dele demorou a me convencer, mas em dias como o de hoje faz TOTAL sentido. Ele me disse que eu já estava privando o meu "futuro filho" de ter a mínima possibilidade de ter um pai, saber o que é esse amor, de se espelhar em um herói....e tudo isso para sanar a minha vontade de ser mãe. Remoí e ainda discutido com essa explicação até hoje. Mas, se eu for parar para pensar racionalmente, meu ex-psico tem toda a razão.

Minha vida seria totalmente diferente (para pior) se eu não tivesse crescido ouvindo meu pai tocar violão para minha mãe. Se eu não tivesse aquela figura paterna, de gritos fortes, que eu sei que me protege do mundo. Se eu não aprendesse com ele a humildade e a bondade (às vezes é até bundão) diária. 

Tá, dou o braço a torcer para o doutor louco...ter um pai (principalmente como o meu) faz toda a diferença no mundo. OBRIGADA PAI por ter aceito ser o meu pai.

Sobre minha futura gravidez planejada para sabe-se lá quando, vamos deixar rolar. Ainda tenho muitas idéias malucas para amadurecer....e ser mãe, ainda não sei se é pra mim. 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A culpa é do @Vinny


Sempre penso que se eu tivesse que jogar a culpa em alguém, por eu ser uma garota romântica (apesar de nem sempre agir como uma), seria no Sr. Vinicius de Moraes. Sim, o meu grande poeta me fez acreditar  com suas canções que o amor era uma coisa que não é...pelo menos hoje em dia.

Imagino, tristemente, que se Vinicius de Moraes fosse da geração Y, provavelmente ele seria um @Vinny, cuja bio traria as informações: poeta desencantado, trocando os amores de Ipanema por uma piriguete que desça até o chão.

Triste, não?

Pois é. Fui uma adolescente atípica (talvez eu seja um ser humano atípico) que trocava New Kids On The Block pela ginga da bossa nova. Cresci ouvindo nossos grandes brazucas dedilhando violões, em suas rodas regadas a cerveja, cigarro, amizade e poesia.  E sempre achei que meu futuro seria assim. Mas não!  Cada vez fico mais desapontada com a promiscuidade dos relacionamentos. E quem me conhece sabe que não sou careta.

Aquele carinho que o poeta expressava pelas mulheres, pelos amigos e pelos relacionamentos, sumiram das músicas. E pior, sumiram da vida das pessoas.

Cerveja já não basta. A galera precisa de zilhões de drogas para se “sentir” feliz.

Amigos reais já não valem. As pessoas precisam ser populares, para terem seguidores que nem sequer sabem quem elas são.

Um amor já não vale. É preciso colecionar fodas, swingues, surubas.

Sei lá, mesmo que os anos 60 tenham sido uma época de repressão, sem muito desenvolvimento tecnológico e economia capenga, ainda assim queria ter crescido lá, para pelo menos testar na prática o que meu @Vinny cantava na teoria.

E pra finalizar...só uma brincadeirinha de um video que vi hoje e que fala um pouco sobre essa "modernidade":